Tanto é verdade que muitas vezes quando ocorrem litígios judiciais, prejuízos por flutuações de mercado, mudanças em tributação que afetam os negócios entre outros, dizemos que isso faz parte dos “riscos do negócio”.

Mas a sua empresa não precisa estar alheia aos riscos do mercado, para isso que existe a gestão de riscos.

A gestão de riscos é algo contínuo e variável, em outras palavras deve ser mantida sempre e varia conforme o ramo de atividade da empresa, a realidade socioeconômica da empresa e do país, nível de maturidade da empresa e muitos outros fatores.

Dessa forma, a gestão de riscos não envolve uma única análise sobre a empresa, mas sim um trabalho de acompanhamento contínuo, pois sempre surgem novas situações, novos clientes, novos negócios, novas oportunidades e novos problemas.

Assim, vemos que a gestão de riscos serve tanto para fins de valorizar uma oportunidade, quanto para evitar ou reduzir prejuízos e buscar manter uma estabilidade dentro da empresa.

Para que uma gestão de riscos funcione e dê resultados visíveis, é necessária: 

• a atuação de uma equipe multidisciplinar;
• constante adaptação e evolução;
• implementação de diversas medidas para mitigar os riscos;
• tempo para que seja possível visualizar e mensurar os resultados.

A depender do ramo de atividade e da realidade atual da empresa, o trabalho de gestão de riscos poderá ser mais ou menos complexo e, também, pode ser necessário a conciliação da gestão de riscos com outras medidas como adaptação do contrato social, realização de acordo de sócios, implementação de governança corporativa, revisão tributária entre outros.

Não existe receita de bolo ou regra clara, a melhor estratégia sempre depende de um estudo sobre a empresa.

O fato é que gestão de riscos é para todas as empresas não importa qual seu ramo de atuação.

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